Vencendo o inferno – Capítulo 03

01/02/2015 22:30

Este é o testemunho de Renato Pimentel, um homem que conheceu de perto e se relacionou diretamente com as manifestações mais malignas das trevas. Servindo ao diabo, declarou ódio ao bispo Macedo, chegando a persegui-lo pessoalmente. Hoje, ele é um membro fiel da IURD de Botafogo, no Rio de Janeiro. Leia também os capítulos 1 e 2 do testemunho.

Não tinha do que reclamar, pois tudo estava indo de vento em popa, mas eu mal sabia o que me esperava mais adiante. O diabo estava aprontando para mim à surdina.

A minha ex-companheira estava cada vez mais caindo em depressão profunda. Fazia trabalhos de feitiçaria para me amarrar a ela e a cada feitiço feito eu descobria, pois os demônios que me acompanhavam me mostravam e eu me afastava dela cada vez mais.

Tínhamos brigas homéricas. Até o dia em que ela começou a beber. Tomava porres e mais porres. Começava me agredindo com palavras, até chegar ao ponto de querer me agredir fisicamente. Foi quando tomei a decisão de ir embora.

Ela tinha uma amiga que fazia feitiços e começou a demandar pesado contra mim. Até trabalho para eu morrer ela fez, porém o meu Deus tinha um plano em minha vida e nada daquilo que ela havia feito conseguiu me atingir de forma contundente. Mas, não pensem que ela desistiu tão facilmente. Ela continuou um bom tempo gastando tudo o que tinha e o que não tinha para me ver nas trevas de qualquer forma, porém, em vão.

Fui morar com a minha saudosa mãe durante um bom tempo. Nesse ínterim, conheci minha atual esposa, Claudia Diniz, que já deu seu testemunho no Blog do bispo Macedo anteriormente (“Sexo com lúcifer”).

Foi aí que o capiroto aloprou de vez. Ele não sossegou um só minuto desde que conheci minha esposa. Ele tentava nos matar de todo o jeito. Armava ciladas e mais ciladas para que nós déssemos um vacilo só e ele pudesse ceifar nossas vidas, porém, mais uma vez nosso Deus misericordioso interveio e estamos aqui prestando nosso primeiro testemunho de muitos que ainda virão a ser dados, pois, uma coisa nesse tempo todo em que servi ao diabo eu aprendi e gostaria de poder passar a quem se interessar a pelejar contra o ele: o tinhoso só entra na nossa vida se nós permitirmos. Ele fica à espreita aguardando um só convite, sem o qual ele não pode entrar e agir.

Enquanto Jesus Cristo bate à porta e aguarda, o maldito do satanás fica à nossa volta o tempo todo esperando a brecha para fazer da nossa vida literalmente um inferno. Ele não respeita nada. Para ele, não tem essa de idade, cor, sexo e principalmente religião, atente bem para isso, eu disse religião e não fé. Existe muita diferença entre religião e fé. A religião é o câncer da fé. Ela vai minando a fé gradativamente, até transformá-la em fanatismo e cegando totalmente o fiel, pois ele deixa de crer em Deus da forma pura, perdendo o primeiro amor, e passa a agir de maneira adversa à vontade do nosso Senhor, que é adorá-Lo, servi-Lo, respeitá-Lo.

O crente fanático passa a observar a conduta do próximo, esquecendo-se da sua própria vida com Deus. O fanático torna-se fiscal dos costumes e atitudes dos fiéis de sua igreja e das pessoas que o cercam, vigiando a vida alheia,  apontando e criticando a ação de todos.

Satã é muito organizado. Ele criou um sistema de operação de guerra aos cristãos, muito eficiente. Ele utiliza de todas as formas para obter almas. O reino do mal é dividido em exércitos e cada um deles com seu respectivo comandante, os quais têm seus sub-comandantes e estes seus subordinados, que fiscalizam a ação de todos os outros demônios.

O diabo tem legiões específicas para todos os tipos de países, áreas, regiões, enfim, é um organograma muito complexo, o qual eu necessitaria de muitos capítulos para tentar ilustrar como é feita a distribuição e como agem estes exércitos do mal. É uma coisa muito forte, mas que se enfraquece mediante o Nome do nosso Senhor Jesus Cristo e pela fé na santíssima trindade.

Existem seitas que arregimentam mulheres lindíssimas que são treinadas para se infiltrar nas igrejas e desviar pastores e obreiros, tudo isso por amor a lúcifer e mediante a promessa de prosperidade e da vida eterna ao lado dele.

Outras irmandades cultuam o demônio de forma incondicional, utilizando o bode como a imagem do próprio demo, inclusive recolhendo o sangue do animal consagrado ao mal e injetando-o na própria veia, como forma de fortalecimento e permitindo assim a manifestação de poder e força no indivíduo que se aplicou.

Empresas de gêneros alimentícios consagram os alimentos aos demônios e depois os colocam no mercado. Sites infantis, aparentemente inofensivos, entram de forma pesada em nossas casas, atacando nossas crianças de forma incondicional.

Conheci minha atual esposa em 1992, com quem estou casado oficialmente há quase 5 anos, tanto no civil quanto na IURD. Foi aí que o imundo não sossegou mais. Tentou nos matar de todas as formas possíveis e imaginárias.

Nós nos encontrávamos todos os dias para beber. Tínhamos hora para começar, porém não tínhamos para parar. Enquanto os bares de Botafogo estavam abertos, lá estávamos nós bebendo. Chegamos a um estágio que não ficávamos mais bêbados. A cerveja não fazia mais efeito. Tínhamos que beber bebidas destiladas para ficarmos “alegres”, porém nunca bêbados. E não tinha essa de ter que pagar bebida, cigarro, comida, pois, devido à minha condição de policial, os donos dos estabelecimentos comerciais gostavam que eu permanecesse no local por questão de segurança para eles próprios, pois, onde o “diabo loiro” (era assim que eu era conhecido no Rio de Janeiro) estivesse, a malandragem ”vazava”.

O pessoal do lado oposto da lei tinha verdadeiro pânico só de ouvir o meu nome. Era só eu chegar em qualquer lugar, que de repente esvaziava tudo e ficava a maior paz. E, assim, eu ia levando a minha vida, ao lado da mulher que eu amava, curtindo o meu filho, quando a minha ex-esposa deixava, e afastado dos centros espíritas, fazendo minhas magias quando precisava, porém, sempre amando e crendo muito em Deus. Não conhecia ainda o Deus da Bíblia. Já tinha ouvido falar de Jesus, porém, nunca havia tido curiosidade em saber mais a respeito DEle.

Eu e minha esposa tínhamos um relacionamento muito forte. Parecia uma coisa do outro mundo. Éramos cúmplices em tudo, porém, tínhamos muitas discussões por ciúmes e besteiras. Agredíamos-nos de forma verbal, mas nunca fisicamente. Às vezes, ficávamos dias sem nos falar, mas depois tudo voltava ao normal.

Só que depois de certo tempo comecei a observar que ela estava tendo um comportamento meio estranho, até o dia em que ela manifestou com um encosto dentro do meu carro. Lembro-me nitidamente desta passagem. Estávamos eu, ela e meu filho, que naquela época estava mais ou menos com uns 7 anos. Estávamos voltando da casa da minha mãe quando ela manifestou com o espírito do capeta e começou a falar coisas desconexas e a se referir de forma agressiva ao meu filho, dizendo, inclusive, para que eu parasse o carro e o deixasse ali mesmo, no meio do túnel, para que ele morresse, ou então ele – o espírito ruim – iria matar os três dentro do carro em um acidente. Foi uma luta para segurar o bicho. Ele tentava de todas as formas jogar o carro de encontro ao paredão do túnel e eu tinha que dirigir, segurar o capeta e tentar acalmar o garoto que estava em pânico.

O meu filho estava em prantos, assustadíssimo com a cena que estava presenciando. Só sei que consegui ligar para a mãe dela e acabamos parando na porta do cemitério São João Batista, em Botafogo, por volta das 23 horas. A minha sogra de imediato ligou para uma mãe de santo de um terreiro onde elas trabalharam por um tempo e esta pediu que nós levássemos minha esposa, com urgência, ao centro espírita para que tentasse descobrir o que estava acontecendo.

No dia seguinte estávamos lá no horário combinado. A mãe de santo jogou búzios para a minha esposa e revelou que os santos estavam aborrecidos e que se ela não começasse a servi-los novamente, ela corria um sério risco de vida. Falou que eu deveria voltar a bater tambor para ajudá-la e a mim também. Não deu outra, lá estávamos nós envolvidos com os encostos de novo.

Ela recebia vários tipos de encostos e eu ficava batendo tambor e cantando para o desgraçado do capeta. E lá estava eu de novo envolvido com os espíritos e de quebra ainda levava a minha sogra para trabalhar para eles também.

Ficamos anos servindo aos encostos, sempre à base de ameaças. Se não fizéssemos isso ou aquilo, seríamos punidos, pois os capetas não admitiam ser contrariados.

E assim a nossa vida foi seguindo, até que surgiu, em um domingo à noite, numa emissora de televisão, uma reportagem a respeito da Igreja Universal, falando sobre o bispo Macedo. Foi ódio à primeira vista. Quando eu soube que havia sido expedido um mandado de prisão contra ele, fui o primeiro a me colocar à disposição para prendê-lo onde fosse. Fiquei quase um ano inteiro correndo para lá e para cá atrás do bispo Macedo, mas, graças a Deus, não logrei êxito nesta missão. Foi a única, em toda a minha carreira, em que não obtive sucesso.

O meu ódio pelo bispo aumentava a cada dia que passava. Não podia passar por uma Igreja Universal que eu cuspia no chão, mudava de calçada, chamava os pastores de ladrões, zombava dos evangelistas que distribuíam os jornais. Quando via pela televisão as pessoas manifestadas, dizia que eram todas compradas e pagas para fazer aquele teatro todo, enfim, tinha verdadeira aversão ao bispo Macedo e a tudo que pudesse ser vinculado a ele.

Naquela época, jurei por mim mesmo e pelos santos que eu servia que jamais poria os meus pés em uma Igreja Universal. Só se fosse para prender aqueles que eu considerava como bando de ladrões e o chefe daquela quadrilha (bispo Macedo).